Nos casos mais intensos, a hiperidrose pode tornar difícil e embaraçoso o convívio social, levando o paciente ao isolamento. Pode transformar ações cotidianas, como pegar um papel ou dar a mão, em situações absolutamente constrangedoras.
Apesar de acometer em torno de 2,8% da população e ter relação familiar, pouco se difunde sobre a existência da hiperidrose e do seu tratamento. Por ser conseqüência da inervação pelo sistema nervoso simpático, o aumento da produção de suor pelas glândulas sudoríparas, pode ser bloqueado de duas formas:
A maneira mais definitiva de tratamento é também a mais radical. Através de uma cirurgia torácica, um nervo é seccionado, bloqueando o estimulo para suar na área afetada.
Para os que não pretendem passar por cirurgia e temem suas complicações, o Botox surge como uma alternativa altamente eficaz e segura. Por bloquear o estimulo do suor junto às glândulas, a toxina botulínica (Botox) reduz temporariamente a produção do suor, em torno de 4 a 10 meses. A aplicação é feita no consultório, dura uns 15 minutos, e o efeito já é notado a partir de 72 horas. Pode ser reaplicado depois de 6 meses.
A procura por este procedimento simples, rápido e eficaz tem aumentado proporcionalmente a sua divulgação, sendo freqüente em nosso consultório. Via de regra, quem experimentou o tratamento da hiperidrose com Botox dificilmente deixa de refazê-lo, devido ao grande conforto proporcionado.
Dr. Júlio César Yoshimura
Cirurgião Plástico - Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Cirurgião Plástico - Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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